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Editorial: Reconstrução do Brasil

Reconstrução do Brasil

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Chegamos ao segundo número da nova etapa da revista, respirando ares mais democráticos, literalmente, pois o meio ambiente passa a ser um tema de forte inserção do Brasil na sua preservação.

Os desafios do novo governo não serão poucos nem simples, a começar pela reconstrução do país, tema amplamente abordado em nossa revista Projetos Especiais

A publicação foi concluída em um ambiente de enorme esperança para o país, mas também de apreensão, diante dos acontecimentos de 8 de janeiro. Uma data que entrará para a História, como um triste episódio de ataque às instituições democráticas e ao patrimônio artístico e cultural brasileiro. O Clube é firme no apoio à consolidação da democracia e espera que os atos de terrorismo sirvam para fortalecermos ainda mais nosso regime.

Apesar dos ataques às sedes dos Três Poderes, o país não pode ficar emperrado. E alguns avanços já são percebidos. No Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, nos trouxe esperança a nomeação de Luciana Santos, engenheira com visão política sobre as questões humanísticas consequentes do desenvolvimento tecnológico e, conforme seu discurso de posse, comprometida com a geração de riqueza pela integração da academia com as empresas inovadoras do país.

Como repetimos à exaustão: sem engenharia, não haverá desenvolvimento; sem tecnologia, não há engenharia; sem ciência, não há tecnologia.

Esta edição coloca em evidência as expectativas de transformação vividas pelo Brasil. Abordamos um tema crucial para o país, que é a busca pela retomada do protagonismo ambiental. Tudo indica que a COP27, no Egito, já foi um ponto de inflexão na trajetória negacionista vivida nos últimos anos. Agora, o esforço deve ser no sentido de rumar no sentido contrário, reconhecendo as evidências científicas, e construindo um novo modelo de desenvolvimento, com respeito ao meio ambiente e aos direitos sociais, em especial, dos povos originários.

Por outro lado, o ano de 2023 será crucial para os cursos de Engenharia, que precisarão se adequar às novas Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC. Instituições de ensino vêm debatendo as modificações que precisam implementar e mostramos como o processo exige transformações profundas.

A expectativa de um futuro mais promissor também inclui os cuidados com o ambiente urbano. Por isso, a revista dá destaque à necessidade de reformulação das políticas habitacionais, com ênfase na moradia de interesse social. É um desafio para a sociedade civil, o poder público e o setor da construção. 

Sem habitação de qualidade para todos, as cidades vão sendo povoadas cada vez mais por pessoas em condições de vulnerabilidade. Acabam, assim, maltratadas com a instalação de recursos esteticamente deploráveis que tentam afastá-los dos espaços públicos. É a chamada arquitetura hostil, outra pauta que trazemos nesta edição.

E como para atingirmos o desenvolvimento social e econômico precisamos investir em inovação e tecnologia, é preciso saudar iniciativas que estão dando certo. O leitor ficará sabendo como a indústria nacional de drones está crescendo com a criação de modelos cada vez mais versáteis. Uma modernidade presente nas cidades como no campo. A agricultura também ganha com novos fertilizantes, que tendem a ajudar o país no combate à dependência dos importados

Em suma, esperamos com esta edição contribuir com a construção de um país mais democrático, soberano, próspero e justo.

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Bio: Diretoria do Clube de Engenharia.

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